Irmãos iraquianos condenados por terrorismo continuam proibidos de contactar família

Relação manteve penas de dez e 16 anos para cidadãos do Iraque. Os dois continuam sem poder contactar a família e os advogados por telefone ou carta. Condenação foi há um ano.

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Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou pedido de impugnação dos factos pela defesa e agravamento das penas pelo MP Daniel Rocha
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Nos tribunais por onde passou, desde a instrução ao recurso e passando pelo julgamento, ficou conhecido como “o processo dos terroristas”. Era assim antes de os dois irmãos Ammar e Yasir Ameen, iraquianos, serem condenados, em Janeiro de 2024, por um crime de adesão a organização terrorista (o mais velho foi ainda condenado por um crime de guerra). Essa decisão judicial da 1.ª instância de há um ano foi agora confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, que manteve as penas de prisão de dez e 16 anos. E continua a ser assim agora, numa altura em que, apesar de findo o julgamento, os irmãos continuam a estar impedidos de contactar família ou advogados por carta ou telefone.

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