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Depois de quatro anos de espera, Eça de Queiroz está no Panteão

A decisão foi polémica e contestada, mas finalmente o escritor, jornalista e diplomata foi trasladado para o Panteão Nacional esta quarta-feira, 8 de Janeiro.

Quatro anos após a decisão do Parlamento, os restos mortais de Eça de Queiroz foram transladados para o Panteão Nacional. A cerimónia contou com um cortejo desde a Assembleia da República até à Igreja de Santa Engrácia.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, o "génio de um retrato" e a "lucidez de um reparo", "a ironia auto-irónica, um patriotismo descontente" e a "nudez crua da verdade" de Eça de Queiroz tornaram o escritor único.

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