Isabel Moreira: “Governo adopta bandeiras da extrema-direita para a secar. É um erro”

A deputada socialista é uma das signatárias da queixa contra a acção policial no Martim Moniz, que será entregue à provedora de Justiça em Janeiro.

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Isabel Moreira, deputada do PS Nuno Ferreira Santos
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A operação policial no Martim Moniz feriu “o princípio da proporcionalidade, o princípio da dignidade da pessoa humana, o princípio da presunção da inocência”, acredita Isabel Moreira, uma das signatárias de uma queixa contra a acção da PSP, que será entregue em Janeiro à provedora de Justiça. A deputada do PS diz-se "preocupada com o contexto mais alargado" em que a operação acontece. Acusando o primeiro-ministro de "desmantelar o Estado social" e de instrumentalizar a polícia, Isabel Moreira critica os sociais-democratas por estarem a absorver a "agenda da extrema-direita" e por porem em causa "o âmago da República", devido a medidas como o fim do acesso ao Serviço Nacional de Saúde para imigrantes que não tenham a sua situação regularizada.

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